Marco Weissheimer

Buenas vivente

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sábado, 23 de maio de 2009

Um projeto econômico para transição socialista

Quando falamos que não é possível vivermos em um mundo onde muitos não tem onde estender os seus pelegos como dizem aqui no sul, ou seja, não possuem uma moradia. E não tendo uma moradia possivelmente não tenham como conseguir uma ocupação fixa, e assim são excluídos desta sociedade. Estamos falando que este modelo econômico e político não nos serve.

Entendo que a construção de um modelo diferente que insira as pessoas na sociedade, que incentive a cooperação e não a competição por espaços no mercado. Que valorize o trabalho e as pessoas e não o lucro e a ganância. Um modelo econômico e político devem andar juntos para que possamos construir pontes para a construção de uma nova cultura social das pessoas e assim que busquemos novas relações entre elas.

A economia capitalista se baseia na concentração dos meios de produção, um capitalista depende da força de trabalho do assalariado, ou seja, aquele que não tem a posse do meio de produção precisa vender a sua " força de trabalho" para que possa assim viver e ter uma casa, alimentação, saúde e por ai vai. Mas por que o capitalista precisa do assalariado? Bom por que se o seu meio de produção não for acionado este não valoriza e assim não produz o lucro.

Mas como inverter esta lógica de dominação e exploração econômica? Os partidos políticos de esquerda sempre entenderam que para mudar a situação social dos trabalhadores e trabalhadoras deveria-se assumir as instâncias políticas da sociedade, ou seja, os governos. Com os governos poderíamos construir políticas que incentivassem um mudança de cultura mesmo que fosse de cima para baixo.

O "socialismo real" como é conhecido esta experiência fracassou e hoje temos uma grande tarefa que é combinar a construção de uma nova lógica de baixo para cima. Organizar a intervenção econômica dos trabalhadores e trabalhadoras para inverter a lógica de acumulação do capital. è construir diariamente o socialismo, aqui podemos chamar de economia solidária esta prática que inverte as relações de exploração, por uma lógica de participação, democracia e auxílio mútuo entre as pessoas.

A crise econômica nos coloca este desafio que é combinar a mudança política combinada com a mudança econômica, para isso precisamos ter o entendimento que o mundo do trabalho teve inúmeras mudanças nestes últimos 10 anos e que isso acarreta alterações no perfil da classe trabalhadora que temos que encantar para a busca de uma mudança cultural e política.

Esta mudança não esta apenas na forma dos governos exercerem as suas políticas, mas principalmente no dia a dia na construção de uma economia diferente sem dominação e que não esteja apenas pautada pela obtenção do lucro. Por isso vamos a construção deste novo formato econômica e assim colhamos os frutos de solidariedade e participação.