Estava caminhando pelas ruas de Porto Alegre quando escutei uma freada de um automóvel e um grito. Pensei alguém foi atropelado, neste mesmo momento eu olho para uma funerária próxima da onde tinha se originado o grito, saem dois homens, um mais magro com cabelos compridos e um pançudinho careca.
Olham a cena, comentam sobre o acontecido e voltam ao interior da funerária. Fiquei pensando será que eles estavam imbuídos de um sentimento de solidariedade ou apenas a ganância para vender um caixão para um família que poderia ter acabado de perder um ente querido.